Administrar não é tarefa centralizadora. Hoje em dia, o gestor público só alcança sucesso quando delega tarefas sem abrir mão de suas próprias responsabilidades.
O Ministério Público cresceu muito nos últimos anos e necessita de um choque de gestão como forma de sepultar de vez disputas que só nos enfraquecem aos olhos da população.
O relacionamento do PGJ com o Colégio de Procuradores de Justiça deve ter como fundamentos dois pontos básicos: respeito mútuo e co-responsabilidade.
Entendo que cabe às Procuradorias de Justiça tarefas mais amplas e efetivas do que as que hoje desempenham. Assim, proponho a criação de 4 sub-procuradorias setoriais que sejam co-responsáveis pela administração do Ministério Público, nas áreas financeira, administrativa, gestão de pessoal e ações institucionais, todas vinculadas diretamente ao PGJ e com responsabilidades de co-gestão e formulação da macro-política que norteará os próximos dois anos.
Com isso o PGJ terá mais tempo para visitar as promotorias do interior, aprofundar as relações com os poderes, atuar no Tribunal de Justiça e discutir com a sociedade civil temas de interesse coletivo.
Estas são algumas idéias de gestão para o biênio 2009/2010. Mais adiante falarei sobre o papel reservado às promotorias do interior e da capital.
Abração!
GEORGE SARMENTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário